DJ Cotonete
Conhecido no cenário brasiliense e na agenda do Iate Clube, o DJ se apresentou mais uma vez e se mostrou bastante empolgado em dividir o palco com a violinista finlandesa e inaugurar esse formato de evento em uma das instituições culturais, esportivas e sociais mais tradicionais da cidade. “O Iate está bem antenado no que deve ser feito. Acho uma inovação muito boa”, disse
Depois de abrir o evento, o DJ voltou para uma dueto eletrônico com o violino. “Não falo inglês, mas a comunicação está perfeita porque a música nos conecta, e estamos com uma sintonia muito boa e escolhemos um repertório muito bom. Tem tudo para ser um show inacreditável”
Iate All-Star Band
Quinze músicos escolhidos pelos artistas Rafael Monte Rosa e Pablo Fagundes subiram ao palco no sunset para celebrar a música feita no Distrito Federal. Um dos músicos escolhidos foi Kiko Peres, guitarrista da banda Natiruts: “Eu achei a iniciativa muito bacana, pois são músicos muito competentes, com muita bagagem. Fizemos o primeiro ensaio na semana e chegou todo mundo pronto”
“Foi um grande desafio. O convite partiu do Clube com a ideia de juntar estilos e, principalmente, privilegiar artistas brasilienses, e convidaram a mim e ao Pablo Fagundes para fazer essa curadoria artística com a intenção de montar um repertório eclético para agradar diferentes públicos. Acho que é um embriãozinho que tem tudo para virar um produto do Clube”, disse Rafael Monte Rosa.
Elisa Järvelä
Pela segunda vez, a violinista clássica vem a Brasília para mostrar mais da sua arte. No ano passado, a artista foi uma das atrações do Iate in Concert, e não é nenhum exagero dizer que ela conquistou uma legião de fãs dentro do Clube.
Ao visitar o país, a violinista afirmou se sentir muito feliz em estar de volta e que se sente bem-vinda ao país. “Eu venho da Finlândia, onde a temperatura é abaixo de 30 com muita neve, e sinto que no meu sangue e mentalmente falando sou brasileira”. No palco, a artista tentou dar alguns passos de samba e foi parar no meio do público. Talvez seja o lado verde-amarelo falando mais alto, quem sabe?
Antes de dividir o palco com o DJ Cotonete, Elisa conversava com ele para definir o setlist e quais ritmos e notas seriam executados, tranquila em saber que poderia ter de improvisar durante a apresentação. A violinista trouxe uma reflexão, que poderia caber até para o dia a dia: “Eu acredito que não há notas [musicais] erradas ou sentimentos equivocados. Precisamos deles e precisamos deixar levar”
A combinação da música eletrônica com um instrumento mais conhecido em orquestras é bem recebida pela artista, que entende que essa é uma tendência já vivenciada em parte da Europa: “Vivemos em uma época em que a música eletrônica é muito popular. Esse fato faz com que eu queira estar dentro da cultura popular e entre os mais jovens”.
On Fire
As leoninas Barbara Brunca e Taty Betin, as DJs On Fire, ficaram extremamente felizes com o convite e com a oportunidade de inaugurar o novo formato de evento no Clube. O motivo do nome do grupo? O signo da dupla, como elas explicam: leoninas são “fogo”
“É uma honra fazer parte desse evento e estrear esse formato. O nosso show tem uma pegada mais comercial, mais cantada, apesar de ser tudo remixado no eletrônico, é um eletrônico muito gostoso, modéstia à parte”, brinca Barbara.
Taty ainda relembra que o duo já se apresentou pelo país e no exterior: “Já tocamos em Londres, Miami e Los Angeles”. Sobre o repertório que as DJs gostam de ter no setlist, Barbara relata que as músicas nacionais entram, assim como outras batidas.
“Tem funk, tem bastante flashbacks, gostamos muito das músicas clássicas e tem mais as músicas atuais também. É um mix de tudo”
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