O novo coronavírus tem uma característica que impõe cuidados atípicos, inéditos em outras pandemias: a rapidez de propagação, de virulência. Além dos contaminados, pessoas assintomáticas também são capazes de contagiar. E os números falam por si: desde o início da pandemia de covid-19, o DF já notificou mais de 240 mil contaminações e quatro mil óbitos em decorrência da doença. Segundo a Secretaria de Saúde, na última quarta-feira, a média móvel local de mortes por covid-19 caiu para 10. Na comparação com o indicador apurado há 14 dias, no entanto, houve alta de 44,2%, o que revela acréscimo na quantidade de mortes.
Nesta semana, foi sancionada a Lei nº 6.753/2020, a qual dá 30 dias para o Governo do Distrito Federal (GDF) apresentar o Plano Distrital de Vacinação contra a Covid-19. A norma prevê que, nos casos em que seja oficialmente declarada pelas autoridades da União ou do DF, o Executivo da capital deve adotar todas as providências necessárias, em caráter de urgência, para vacinar a população que mora no DF. No entanto, em que pese o fato de a vacinação já ter sido iniciada nos Estados Unidos e em vários países da Europa, não temos previsão de data nem de que esquemas vacinais serão utilizados no Brasil.
Assim sendo e, mesmo com o advento das vacinas, devemos enfatizar que a prevenção ainda é a melhor arma para controle da pandemia. Por isso, utilize sua máscara de proteção facial, faça a higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool gel e pratique o distanciamento social. Cuidar de si é, também, cuidar do outro.