Liderar um time exige um conjunto de forças: sintonia, coletividade e escuta ativa. Cada talento precisa ser aproveitado da melhor forma para que o trabalho se desenvolva. Assim é na canoa havaiana; o time que anda melhor é o que está em sintonia. Para mostrar isso na prática, o 6º encontro do Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), promovido pela Diretoria de Administração e Recursos Humanos, levou as lideranças do Iate Clube de Brasília para o Capiva’a, no Kale Espaço, na última terça-feira, 4 de novembro.
Segundo a facilitadora do PDL, Maria Braz, a proposta da dinâmica de team building foi colocar em prática todo o contexto de liderança. “Esse encontro foi uma coroação de tudo aquilo que a gente vem praticando em sala, na parte teórica. Aqui nós pudemos colocar a liderança na prática, entender que o resultado depende da contribuição de cada um, respeitando a individualidade e os limites”, explica. “Eles entenderão que o que cada um faz impacta no resultado final.”
As três turmas foram divididas nos times: amarelo, verde, azul e vermelho. A equipe da Capiva’a contou a história da canoa havaiana, forneceu instruções básicas de como remar e a função das pessoas em cada um dos seis bancos. Verde e amarelo se uniram, enquanto azul e vermelho formaram outra equipe. As lideranças remaram pela raia sul do Lago Paranoá e depois disputaram três provas de velocidade que consagraram o time verde e amarelo como campeão.
Particularmente para a gerente administrativa e de recursos humanos, Indiara Campos da Silva, a canoa havaiana foi uma atividade de superação, por ter medo de água. Porém ela sabia que não podia “perder a oportunidade de vivenciar isso que o Clube está proporcionando”.
Embora ganhar ou perder não fosse o fim da atividade, o objetivo de integração entre as lideranças foi alcançado. “A atividade propõe o espírito de equipe: trabalhar junto e remar junto, para atingir aquele objetivo que foi proposto. A vitória é só uma consequência, o processo é o que importa mais”, destaca Indiara.
Primeiras vezes remando
Para Edna, o PDL tem sido fundamental para novas lideranças como ela. No Iate desde 2015, Edna começou como jovem aprendiz e hoje é supervisora da Náutica. “Tudo o que eu aprendi foi com o meu gerente na época. Então participar desse treinamento hoje está sendo uma base fundamental para que eu possa aprender ainda mais e contribuir com a minha equipe”, detalha.
Assim como Edna, Leandro Benevides, gerente de patrimônio de suprimentos, também remou pela primeira vez. Ele destaca que “foi uma experiência única e muito gratificante para todos”. No dia a dia, a dinâmica fez ele entender como a comunicação entre as equipes é essencial. “Gerir bem a equipe e integrar todos” são conceitos que todos os gestores têm aprendido no programa.
Após cada encontro do PDL, a nutricionista Luísa Borges sempre leva para casa novos insights, reflexões e maneiras de lidar com os problemas. Integrante do time verde e amarelo, ela acredita que eles conseguiram encontrar uma sintonia bacana para vencer.
Eu já tinha feito outros tipos de remo, e a instabilidade era muito pior. Na canoa havaiana foi muito tranquilo, me senti muito mais segura. A energia do time e a sintonia deram muito certo”, avalia. O encarregado do tênis, Manoel Souza, também foi da equipe de Luísa. Ele trabalha há 28 anos no Iate e enxerga o PDL como uma oportunidade para conhecer novos colegas e aprender.
Na água, a experiência foi “emocionante”. “Conseguimos vencer pelo esforço, concentração e trabalho em equipe que a Maria Braz nos ensinou nos encontros”, pontua.
O Programa de Desenvolvimento de Lideranças se encerra em novembro com dois últimos encontros. O PDL foi desenvolvido em parceria com o Instituto Maria Braz e abordou temas pautados pelo Jeito Iate de Ser, como comunicação empática, interdependência e feedback, relacionamentos interpessoais e inteligência emocional.







