A administração do Iate está sempre empenhada em cuidar de todo o ambiente que compõe o Clube e, por isso, dedica atenção especial à preservação da fauna e da flora local. Assim, busca garantir um convívio seguro entre os sócios e a vida silvestre presente nas redondezas, como as capivaras que habitam as margens do Lago Paranoá.
À vista disso, o Iate entrou em contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) e solicitou esclarecimentos a respeito do trabalho que tem sido feito com os mamíferos.
Conforme declarado pelos órgãos, está em curso, desde setembro de 2021, o projeto de Identificação e Monitoramento da População de Capivaras na orla do Lago Paranoá, realizado pela Sema e pela Universidade Católica de Brasília (UCB).
A ação tem como objetivo entender mais sobre as capivaras, principalmente para a população reconhecer que são animais selvagens e, por mais que na maioria das vezes não demonstrem um comportamento agressivo, ainda assim devem ser observados a distância.
Além disso, o Ibram tem aplicado esforços em dois grupos de trabalho. Um está focado na educação ambiental acerca do assunto; e o outro busca a possibilidade de instalar barreiras que possam impedir o acesso das capivaras à malha urbana dos Lagos Sul e Norte, a fim de evitar acidentes.
No ofício encaminhado aos órgãos competentes, o Iate ainda solicitou que fossem repassadas orientações aos sócios, especialmente aos que praticam atividades no Lago Paranoá, para evitar qualquer outra situação de perigo, bem como para estabelecer uma relação harmoniosa entre pessoas e animais.
Nesse sentido, o Ibram orienta os associados que evitem transitar e/ou realizar piqueniques em áreas onde há, notadamente, grupos da espécie; que mantenham seus animais de estimação sempre na coleira; e que, caso forem nadar, sempre optem pela utilização de roupa de neoprene e boia salva-vidas. Por fim, a instituição reitera que deve haver respeito pela fauna nativa que frequenta a orla, considerando o fato da área se tratar da Subzona de Preservação da Vida Silvestre.