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Mostra “Navios & História” recebe mais uma peça

Além da nova embarcação, estão expostas até o dia 26 de novembro as miniaturas Primeira Esquadra da Marinha, Fragata Independência F-44 e Navio-Escola Guanabara

Em um dos últimos atos antes de passar o timão do Iate para as mãos de Luiz André Almeida Reis, o ex-comodoro Flávio Pimentel foi ao Iate TV, ao lado da esposa Chris, prestigiar a mostra “Navios e História”, organizada pelo sócio, historiador e modelista naval Marcello Araripe. O ex-diretor Cultural Flávio Schegerin Ribeiro e a atual diretora, Sílvia Frabetti, acompanharam a visita.

Na ocasião, eles conheceram a mais nova peça do acervo exposto: o Submarino Ceará S-14. A história conta que, em 17 de outubro de 1973, o USS Amberjack (SS-522) foi vendido e transferido para a Marinha do Brasil, sendo rebatizado como Ceará (S-14) e incorporado à Esquadra no mesmo dia. 

O submarino USS Amberjack (SS-522), originalmente um classe Tench, foi construído pelo Estaleiro Naval de Boston, nos EUA, e convertido em submarino do tipo Guppy II pelo Estaleiro Naval de Portsmouth, comissionado em 4 de março de 1946. “Os submarinos classe GUPPY II foram uma série de modernizações aplicadas a submarinos da Segunda Guerra Mundial para melhorar sua eficiência e capacidade de mergulho, que contribuíram ainda para estender a vida útil de muitos submarinos mais antigos e aprimorar seu desempenho em serviço pós-guerra”, conta Araripe.

Na sua viagem inaugural, o Submarino Ceará partiu dos Estados Unidos em 29 de julho de 1974, fazendo escalas em Porto Rico, Venezuela, Trinidad, Fortaleza, Salvador e, finalmente, chegando ao Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1974. Sua primeira parada no Brasil foi em Fortaleza, dia 17 de agosto de 1974, quando foi recebido com uma calorosa recepção por autoridades locais, militares, população e uma escolta de velas coloridas de jangadas e outras embarcações.

Durante seu serviço ativo na Marinha, finalizado em 1987, o Submarino Ceará acumulou 76.405 milhas navegadas em 562,5 dias de mar. Participou em diversos exercícios, destacando-se por ser o primeiro submarino brasileiro a atracar na Ilha da Ascensão em um exercício com a Marinha Britânica em 1975. Recebeu prêmios de eficiência, como o Prêmio Torpedex em 1975 e 1985.

Em 1992, no contexto das celebrações que antecederam a 25ª Regata de Jangadas “Dragão do Mar” em Fortaleza (CE), foi inaugurado o monumento em homenagem ao Submarino Ceará. Situado na Praça Amigos da Marinha, em frente ao principal portão do Porto de Mucuripe, a obra é predominantemente composta pela vela do Submarino Ceará, cercada por uma lâmina d’água que embeleza a estrutura, criando a ilusão de que o submarino está parcialmente submerso. No subsolo, há um salão que oferece acesso visual à parte interna da vela e contém placas comemorativas da inauguração, bem como uma placa listando seus ex-comandantes. 

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