Conselheiro Edward Cattete, presidente da Comissão da Área Esportiva, ressalta a importância dos projetos esportivos do ponto de vista da saúde e sob o viés institucional
Conversamos com o Conselheiro Nato Edward Cattete sobre o parecer da Comissão, relatado pelo Conselheiro Daniel Queiroga, que analisou a proposta enviada pela Comodoria de atualização das normas disciplinares para o funcionamento das atividades dos projetos esportivos do Iate Clube de Brasília.
Confira, na entrevista, os principais pontos acerca do tema, os quais serão discutidos e votados na próxima reunião do Conselho Deliberativo, marcada para o dia 21 de junho.
Poderia explicar aos nossos Associados a função da Comissão da Área Esportiva?
O Conselho Deliberativo do Iate Clube de Brasília possui comissões permanentes e temporárias, com funções legislativas e fiscalizadoras. É nas comissões que se estuda a conveniência de uma proposta enviada pelo Conselho Diretor.
No caso da Comissão da Área Esportiva, composta por mim e pelos Conselheiros Daniel Queiroga, Ricardo Henning, Sérgio Müller e Sílvio Castilho, acompanhamos todos os projetos que envolvam as atividades esportivas do Iate.
Qual é a importância dos projetos esportivos para o Clube?
O Iate Clube de Brasília traz, no seu estatuto e na sua história, a promoção e o incentivo ao esporte, sejam eles náuticos, terrestres e aquáticos. Proporcionar a prática esportiva aos Associados, em especial para nossas crianças, é condição indispensável e essencial.
Mais do que descobrir futuros atletas de alto rendimento, nosso Clube tem a missão de transformar a atividade física em benefícios para a vida dos nossos pequenos Sócios.
Uma relevante missão é promover a educação e a formação das pessoas por meio da prática desportiva, proporcionando o esporte como forma de inclusão, cidadania e qualidade de vida. Como visão complementar, se almeja tornar o Iate uma referência nacional na formação de atletas.
Pode anunciar as novidades para os Associados?
De forma lúdica, recreativa e, especialmente desenvolvida para cada idade, o Iate passará a apresentar 13 modalidades esportivas como opção, sendo criadas três novas escolas – Polo Aquático, Tênis de Mesa e Basquete. Para tanto, é de suma importância a regulação das atividades de escolinhas esportivas.
Para isso, quais são as proposições apresentadas no parecer da Comissão, às quais serão levadas para deliberação do pleno?
Os novos canais para comunicação com os associados (telefone, WhatsApp e e-mail), que darão mais agilidade, inclusive com relação à disponibilidade de vagas.
O Clube está também ajustando a capacidade das escolas, para atender ao máximo as crianças que aguardam nas enormes filas de espera, em especial nas escolas de natação, judô, patinação, tênis e beach tennis.
Por outro lado, buscaremos corrigir fatores que estão levando a um evidente absenteísmo – é frequente termos aulas com 40% ou menos dos alunos inscritos. Isso provoca grande insatisfação dos pais cujos filhos estão em lista de espera, pois não aceitam ver turmas vazias e seus filhos sem poderem participar.
O custo das escolas esportivas representa um significativo percentual no orçamento do Clube, sendo a gratuidade atual coberta pela taxa de contribuição mensal paga por todo o Quadro Social. Essa realidade e as novas despesas decorrentes do aumento da capacidade das escolas foram consideradas pela Comissão.
Devemos entender que todos estamos pagando pelas escolas, mesmo quem não tem crianças inscritas nas aulas. Conversamos com muitos sócios e colhemos a impressão de que o absenteísmo é potencializado pela gratuidade, devendo o Iate exigir dos pais dos alunos inscritos maior compromisso com as aulas.
Será, então, proposto maior rigor no controle da presença dos alunos e a revisão da gratuidade nas escolas esportivas a partir de janeiro de 2022, passando a ser onerosa a inscrição dos alunos nas escolas.
Qual balanço a Comissão faz sobre este primeiro semestre de trabalho?
O semestre está sendo produtivo. Buscamos grande integração com as diretorias esportivas e elencamos vários objetivos para o trabalho da Comissão neste mandato. Entre eles, a atualização das normas esportivas, os estudos para a busca de patrocínios, o projeto da sala de troféus e o incentivo aos atletas das equipes competitivas.